Parágrafo.
Só quero sair.
Sair ou ficar, mas não aqui.
Não assim.
Quero que me ligues, e que não me questiones acerca do meu estado.
Que peças só que te diga onde estou.
Que peças só que vá ter contigo.
Sair daqui.
Entrar algures e conseguir ver, sem procurar muito, o meu lugar.
E um cinzeiro onde poderei deixar os restos de mim.
Quero entrar e descalçar-me.
Ver uma daquelas canecas que gosto.
O Café.
O açúcar.
E o leite.
Café e açúcar em demasia, batido com uma colher média de água, e cheio de leite acabado de ferver e com nata por cima, que me deixas comer.
Sair daqui e sentar-me.
E ver projectada na parede slides intermináveis de fotografias.
Tuas.
Minhas.
Nossas e das pessoas que nos habitam.
E frases que já nem me lembrava de ter escrito.
E quase como se eu não reparasse, ouvir aquele cd.
E sentir.te perto de mim, a sussurrares-me ao ouvido.
A dares autorização para que chore.
E não ter vergonha de o fazer!
Sair ou ficar, mas não aqui.
Não assim.
Quero que me ligues, e que não me questiones acerca do meu estado.
Que peças só que te diga onde estou.
Que peças só que vá ter contigo.
Sair daqui.
Entrar algures e conseguir ver, sem procurar muito, o meu lugar.
E um cinzeiro onde poderei deixar os restos de mim.
Quero entrar e descalçar-me.
Ver uma daquelas canecas que gosto.
O Café.
O açúcar.
E o leite.
Café e açúcar em demasia, batido com uma colher média de água, e cheio de leite acabado de ferver e com nata por cima, que me deixas comer.
Sair daqui e sentar-me.
E ver projectada na parede slides intermináveis de fotografias.
Tuas.
Minhas.
Nossas e das pessoas que nos habitam.
E frases que já nem me lembrava de ter escrito.
E quase como se eu não reparasse, ouvir aquele cd.
E sentir.te perto de mim, a sussurrares-me ao ouvido.
A dares autorização para que chore.
E não ter vergonha de o fazer!
Saio daqui.
Rejeito mais que um convite.
Trato mal quem não merece.
Trato também tão mal de mim, faz muito.
Entro no carro em direcção a uma qualquer multidão que não me conheça.
Levo o Cd e os cigarros comigo.
E os meus restos vão ficando pelo caminho.
Ponho as mesmas botas de ontem, por estar a precisar do barulho dos saltos.
E depois sento.me.
Sento.me algures, e espero, e para variar nada acontece.
E choro em silêncio.
E choro em seco.
Mas choro!
Hoje não ia aguentar. O disfarce tem pesado demais nos últimos tempos!
Rejeito mais que um convite.
Trato mal quem não merece.
Trato também tão mal de mim, faz muito.
Entro no carro em direcção a uma qualquer multidão que não me conheça.
Levo o Cd e os cigarros comigo.
E os meus restos vão ficando pelo caminho.
Ponho as mesmas botas de ontem, por estar a precisar do barulho dos saltos.
E depois sento.me.
Sento.me algures, e espero, e para variar nada acontece.
E choro em silêncio.
E choro em seco.
Mas choro!
Hoje não ia aguentar. O disfarce tem pesado demais nos últimos tempos!
3 comentários:
é praí a quinta vez que venho ler este blog, e fico sempre com a distinta impressão que as vossas vidas são altamente deprimentes.
ahahahah,
caro zé...nós avisamos no tópico, o risco que se corre.
Se não queres apanhar um raiozito ou outro...deves ponderar o regresso!
*
quando digo deprimente, estou-me a referir a vocês. Para mim isto bate qualquer novela (so n bate o noddy).
aliás, acho que vou ficar freguês (adoro usar palavras à campónio como freguês)
uma pequena nota: se prezas a tua sanidade mental (que pelo conteudo do teu blog ja n e assim tanta) vais ficar BEM LONGE do meu.
com isto despeço-me, o dever chama. por dever entenda-se charro
Enviar um comentário