Querer chorar muito como se tivesse razões para isso.
Deixar que as lágrimas me caiam sem delas conseguir ouvir ritmo algum.
Gritar uma dor muda e acreditar que as almofadas onde me enrosco são o pescoço de um alguém que tarda.
Sentir o calor do dia que foge a ocupar em mim o espaço de algo que não existe.
Calar o silêncio com a ânsia de escutar o ruído ininterrupto que possuem todos os corpos com vida.
Aproximar-me do espelho e tentar reconhecer os olhos de quem vejo.
Perder-me neles para não voltar nunca mais.
Deixar secar as lágrimas e morrer na angústia de não chorar.
Gritar uma dor muda e acreditar que as almofadas onde me enrosco são o pescoço de um alguém que tarda.
Sentir o calor do dia que foge a ocupar em mim o espaço de algo que não existe.
Calar o silêncio com a ânsia de escutar o ruído ininterrupto que possuem todos os corpos com vida.
Aproximar-me do espelho e tentar reconhecer os olhos de quem vejo.
Perder-me neles para não voltar nunca mais.
Deixar secar as lágrimas e morrer na angústia de não chorar.
Tem meses em que questões hormonais me transcendem.
3 comentários:
chora rapariga, grita...
férias com o telemóvel desligado
resolvem muita chatice
há dias em que só nos apetece sair de nós! e divagar...
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