quarta-feira, novembro 15, 2006

Cheira a morte.

E só quando o cheiro da morte nos atola os olhos , é que nos apercebemos de quantas lárgimas desperdiçamos com o cheiro de vidas que não merecem o nosso choro.



Em dois dias morri um bocadinho.
Hoje continuo a morrer contigo.
E hoje morro também com o pânico de morrer comigo.



(...)



Fazes-nos tanta falta!
Eras mais gente, que tanta gente.
Amanha acho que vou finalmente levar-te à praia.
Queres vir?
E deixas-me chorar mais um bocadinho enquanto te imagino a correr feliz pela areia?

(...)

4 comentários:

Anónimo disse...

:-(

B.A.B.E. disse...

:(

Anónimo disse...

Infelizmente tb já cheirei a morte...

headache disse...

O sofrimento faz a melhor arte (neste caso a tua escrita).

Espero que a produção artística decresça rapidamente.