segunda-feira, julho 03, 2006

Mea culpa sem desculpa

Sim, admito. Deixas-me com vontade de te perder o respeito e mandar ao ar tudo o que temos. A culpa é deste saber que não posso que me toca lá no fundo e me faz ter tonturas cada vez que estou quieta ao teu lado. E cheiras bem, porra. Cada vez melhor.
Admito que penso demais em ti e que sonho ainda mais, cada vez mais contigo. Admito que adoro sonhar contigo. Faço o que quero e o que nem sabia que queria contigo, no meio das nuvens dos meus sonhos tão reais que até te cheiro. E cheiras mesmo bem, porra!
Ai admito. Que se pudesse, esmagava-me contra ti em beijos como aqueles.
Admito que sinto o prazer do pecado mesmo sem o cometer e sem sequer me arrepender do que sinto. A culpa é tua, e tu sabes que é. Provocas-me sem ninguém ver, sem ninguém perceber. És o criminoso perfeito na sedução. Os toques debaixo da mesa, a perna que roça sem querer, as provocações em voz de cama, baixinhas, ao ouvido, essa mão que brinca no escuro. “Tou-te a ver”. “Mas eles não.” Cabrão. Sabes que gosto mais assim e continuas. Vais-me levando sem me levar a lado nenhum. E eu admito que tenho medo de me deixar levar sem saber voltar pra trás.
Admito que quero mesmo sabendo que não posso. Pronto, admito!


Mas merdas destas?

Isso não. Não te admito.

4 comentários:

Anónimo disse...

nem mais. *

B.A.B.E. disse...

adorei este post!



e n kero comentar mais!


e adoro.te!

B.A.B.E. disse...

ah!

e sabes keu axo ké o nosso Tozinho que nops ta a lixar o esquemas dos espaçamentos aki no Blog?

a. disse...

(à primeira falhei o alvo...)

estranhamente, vim cá parar hoje, pela primeira vez, ainda antes de ler o teu comentário no braked...

espero que a gafarra de vinho tenha sido companheira

aconselho grandes quantidades...