sexta-feira, abril 28, 2006

A turbina leva-me pra longe!

Uma tarde de calor monstro, mas na Agencia está fresquinho!
Aliás, n se podia estar melhor!
Xeguei 15m atrasada, como já era rotina ultimamente...mas o Boss n estava! Chegou passado um pouco.
Manhã soft. Fui à rua duas vezes tratar dumas cenas (ir à rua é coisa de cachorro...mas a agAcia é uma cave! Bonitinha, mas n deixa de ser um cava de luz na sua maioria artificial). Em nenhuma delas me escapei pa um Coffe&Cigarro...e poucas vezes também o meu pensamento escapou pa cenas mais intensas e pseudo.tristes que me deixam nostalgica!


Tenh ligada a O2 on-line, num tom anormalmente alto, enquanto atrás de mim as ouço, e mais a MegaFm que nunca foi muito do meu agrado...mas que as vezes chegava a tornar-se agradavel!
Arrumo a secretária, e encontro mil papeis! Rasgo...rasgo muitos!
Gosto deste som...aliás, concentrada nisto quase n ouço mais nada...e ao contrário daquilo que tem sido normal toda a minha vida, tou com uma estranha sensação de tranquilidade na despedida! (o que chega a assustar-me!)
As despedidas mexem cmg duma maneira parva...Mas desta vez não! Tou calma, calma demais!

Continuo a rasgar papeis, e a tentar, rapidamente e quase sem pensar, perceber aquilo que quero ou não, levar para casa1 Aquele livro ta-me a assediar duma forma estupida! Rosa preto...ó baby, axo que te vou levar! e já é uma sorte se n me der na cabeça levar um anuário, paí!

Nada disto me está a assustar!
Tenho muitas ideias na cabeça!
Tenho o desejo do dinheiro nas mãos e o desejo da experiência na pele!

Vou embora!

Estes 6 meses passaram a correr! Senti-me dirariamente a aproximar-me com muito esforço às turbinas de um avião... A mesma sensação de quando, com muito esforço, se estica muito um elástico, para depois o soltarmos e catapultarmos o que estava no seu extremo....
E é nessa fase que me sinto, no extremo da fesga, encostadissima à turbina, para finalmente me largar...e ir!

Vou embora!

Vou embora!

O Ivan pouco disse quando soube! Limitou.se a um: Ok, tudo bem, não tem problema! E a ouvir como resposta um: Óptimo!
2ª Feira, em ponte de feriado o respeito voltou...e senti-me a sair daki de cabeça erguida e de porta aberta! Tem muitas coisas más, pk tem, mas não é que até isso eu agradeço! Fizeste-me crescer ó Ivanzinhooooooo! Foi Bom n foi?! (private girls)

Foi! Foi BOM SIM!

E olhando pa trás é engraçado ver como tudo isto começou!
Numa mesa dum café fashion, naquela tarde em que decidimos ir passear e ver lojas! (tavamos bué felizes). Bebemos um coffe e falamos sobre o meu futuro, a minha faculdade em aulas pós laborais, que estavam a começar, e o que ia eu fazer da minha vida!
Uma semana mais tarde estava no Mc a comer um Sundae com Chocolate extra, e a mostrar-te o curriculum! (Uma novidade completa pa mim).

1 de Outubro aqui estava eu, na Agência, que nem menina pequenina....Chegava a ser ridicula! Aliás...era mesmo! Nem um telefone eu sabia atender!
6 meses depois e ja um bkad farta de certas pisadelas, escrevo mails severos a desancar uma das clientes que eu de resto mais gostava. Ng gosta de trabalhar pa aquecer!
E Ver gente que merece ser valorizada plo seu trabalho, sem respostas depois do projecto ser entrega faz tempo, faz.me comichões!!!!!!

Vou embora!
Outro dia talvêz conte historias! Houve historias boas! Houve outras tantas más!
Mas daqui acho que só levo coisas positivas! Cresci!

Vou embora!

Achei que o almoço de hoje podia cair no lamechas1 mas n caiu! Felizmente! Acho, ou espero, que seja sinal de que vcs sabem que hei.de estar por aí!

Vou embora!

- Fecha a mala, abotoa o casaco, tens as costas à mostra!
- Não sejas tonta, não deixes que te passem por cima, ó vassourinha maravilhooooosa!
- Filiiiipa , ...eu axava que tu trabálhávas a sério! E o jantar em minha casa, vou ir mesmo combinar!

Adoro-vos mininas!!!!
Obrigada por TUDO! TUDO!!!!!!!

Disse à boca cheia, ainda ha pouco, que não chorava, e bastou 2 abracinhos pa coisa quase rebentar....


Mas n vos vou largar! Nao vou mesmo!!!!!

Vou embora!!!!!!
Mas axo k fico aí dentro, e vcs aki!


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"Já comi dois pacotes de amendoins do Lidl e ainda tenho fome."
"São 4h da manhã e não tenho sono nenhum!"
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quarta-feira, abril 26, 2006

Brilho!

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo que só vivia para brilhar.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada.
No terceiro dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!





Ps: Pq este Post?

Ora, porque tou numa fase boa demais, em que historinhas como esta me fazem sorrir e não pensar rancorosamente!

Ps2: Brigada Pit! (tenh saudades tuas! qlq dia desisto de dizer!)

Ps3: Amoraaaaa....ahahahaha, tji amo!

Pké keu tenh a sensação que está a bagunçar a cozinha???????

Ps4: Tenh 2 post a fazer! um atrasado! e outro k ainda vai a tmpo! vamu la ver...


segunda-feira, abril 24, 2006

a relationship for smarties

Apertei todos os pensamentos negativos no fundo, esqueci os meus próprios preconceitos e liguei. Eu sei que uma mulher não liga, mas liguei mesmo assim. Tinha os joelhos a tremer, aqueles 3 ou 4 toques pareceram a eternidade. O meu cérebro disparava: atende, atende, atende! Não atendas! Não tenho coragem! Não, não, não! Atendeste. Atendeste com voz de sono e lembrei-me logo da primeira vez que te vi acordar ao meu lado. A voz saiu-me ridiculamente fraca e tive de dar aquela tossidela irritante para a clarear. As mulheres não convidam, mas pelos vistos os homens aceitam. Ele aceitou.

Fomos jantar ao restaurante mais silencioso de Lisboa. Não pensei na comida, nem no preço, nem no sítio. Só pensei no silêncio. Queria um sítio quieto, sossegado e calado. Mais calado que tu, para ver se te fazia falar. Depois de meses de encontros, era o nosso first date. Íamos finalmente ter tempo para conversar! E, não sei se por causa dos nervos, da fome ou da vela, via o tecto do restaurante a ondular em cima das nossas cabeças. É do silêncio. Põe-me zonza!

Ficaste com farinha no queixo quando comeste o segundo pedaço de pão e eu quis ser farinha. Que pensamento mais adolescente! Senti as bochechas a aquecer por estar a pensar aquilo.

Como se tu me lesses o pensamento. Não lês, pois não? Tenho sempre a sensação que não fazes ideia das minhas ideias.
Ora, Nem precisas. O que digo não é melhor. Só digo coisas parvas, só faço perguntas desinteressantes, comentários sem nexo! Parece que quero evitar que percebas que sou inteligente, porra! Não passamos do vulgar, do banal. Somos doutorados em conversa da treta. Nem quando fazemos amor dizemos alguma coisa profunda. Fomos treinados para a superficialidade porque, abrir buracos fundos no coração, sabemos que magoa demais.

Mas hoje é diferente. Não há televisão, as luzes estão acesas e trouxe-te aqui só para isto: para perceber se vamos continuar a comer só os smarties do bolo ou se vamos finalmente pegar na faca e atacar a massa e o recheio. Cortar as fatias e comer a porra do bolo de uma vez!
Sim, eu sei. Íamos comer uma fatia, duas, três e das duas, uma: ou enjoávamos de tanto doce, ou acabava o bolo e começavam as discussões.

Os senhores já escolheram?

“Eu já!” E finalmente a voz saiu segura, como de costume.
“Não quero estar aqui. Vamos para tua casa?”

Às vezes é preciso fazer a pergunta para perceber que não queremos saber a resposta.






quinta-feira, abril 20, 2006

Frida Kahlo no CCB

(cliquem na imagem)
De perto ninguém é normal - Caetano Veloso
Tinha passado a noite a jogar à barra do lenço para não me lembrar de ti. O meu grupo de amigos tem sempre um "sim" pronto para as minhas ideias absurdas. Será que são todos assim ou sou só eu que me convenço que os meus são especiais? De madrugada as gargalhadas e a correria no Palácio da Vila pareceram-me tão certas. Mas de manhã, a cama vazia soou-me tão mal... é durante estes primeiros 5 minutos do dia que me custa a solidão. Quando entro no carro já nada me custa. Só o sol de frente.
Com os meus humores de mau feitio, fui a correr só pela companhia, só mesmo pelo (teu) convite. Última chamada: 15h no CCB!
Na exposição, perdi a vergonha e espetei o nariz no vidro que nos separa dos quadros como vi o rapaz inglês fazer. Fiquei fascinada com alguns pormenores. Mesmo com a expressão fria, ela foi e é uma mulher cheia de sentimento, como uma verdadeira mulher deve ser! Li algures que aos 18 anos decidiu pintar-se sempre assim, com expressão de guerreira. Ah mulher! Mas é mulher. Sente-se a dor e a paixão a cada quadro e aqueles olhares não me saiem da cabeça. Tem uma doçura que magoa, que toca.
Tinha adorado o filme. Adorei a exposição. Gosto de ti, Frida!

quarta-feira, abril 19, 2006

Um homem tem de...




dançar bem

cheirar bem

e falar melhor ainda!

segunda-feira, abril 17, 2006



...Mais cheia de graça,
É ela menina, que vem e que passa,
Num doce balanço, a caminho do mar.
Moça do corpo dourado do sol de Ipanema...



Aaah se ela soubesse que quando ela passa o mundo interinho se enche de graça e fica mais lindo por causa do amor...


a minha amora voltou com um sorriso :)

feels so good to say a bad word - o apêndice

Encontrei este pedaço de arte que merece vir atachada (de attachment em inglês, que tb é um palavrão) ao post anterior.


sábado, abril 15, 2006

feels so good to say a bad word

mais um mail teu que vira post! este veio mesmo a calhar! adorei ;)



MIGUEL ESTEVES CARDOSO
“PALAVRÕES”

"Já me estão a cansar... parem lá com a mania de que digo muitos palavrões, caralho! Gosto de palavrões! Como gosto de palavras em geral. Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de dialogar... mas dialogar com caracter! O que se não deve é aplicar um bom palavrão fora do contexto, quando bem aplicado é como uma narrativa aberta, eu pessoalmente encaro-os na perspectiva literária! Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que têm, é como se estivéssemos a desinfectá-los, a torná-los decentes, a recuperá-los para o convívio familiar. Quando um palavrão é usado literalmente, é repugnante.
Dizer "Tenho uma verruga no caralho" é inadmissível. No entanto, dizer que a nova decoração adoptada para a CBR 900' 2000 não lembra ao "caralho", não mete nojo a ninguém. Cada vez que um palavrão é utilizado fora do seu contexto concreto e significado, é como se fosse reabilitado. Dar nova vida aos palavrões, libertando-os dos constrangimentos estritamente sexuais ou orgânicos que os sufocam, é simplesmente um exercício de libertação. Quando uma esferográfica não escreve num exame de Estruturas "ah a grande puta... não escreve!", desagrava-se a mulher que se prostitui.
Em Portugal é muito raro usarem-se os palavrões literalmente. É saudável. Entre amigos, a exortação "Não sejas conas", significa que o parceiro pode não jogar um caralho de GT2. Nada tem a ver com o calão utilizado para "vulva", palavra horrenda, que se evita a todo o custo nas conversas diárias.
Pessoalmente, gosto da expressão "É fodido..." dito com satisfação até parece que liberta a alma! Do mesmo modo, quando dizemos "Foda-se!", é raro que a entidade que nos provocou a imprecação seja passível de ser sexualmente assaltada. Por ex.: quando o Mário Transalpino "descia" os 8 andares para ir á garagem buscar a moto e verificava que se tinha esquecido de trazer as chaves... "Foda-se"!! não existe nada no vocabulário que dê tanta paz ao espirito como um tranquilo "Foda-se...!!". O léxico tem destas coisas, é erudito mas não liberta. Os palavrões supostamente menos pesados como "chiça" e "porra", escandalizam-me. São violentos.
Enquanto um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego para o filho, pode suspirar após três quartos de hora, "ai o caralho...", sem que daí venha grande mal à família, um chiça", sibilino e cheio, pode instalar o terror. Quando o mesmo pai, recém-chegado do Kit-Market ou do Aki, perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe, de rabo para o ar, a perguntar "onde é que se meteu a puta da porca...?", está a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.
Se há palavras realmente repugnantes, são as decentes como "vagina", "prepúcio", "glande", "vulva" e escroto". São palavrões precisamente porque são demasiadamente ínequívocos... para dizer que uma localidade fica fora de mão, não se pode dizer que "fica na vagina da mãe" ou "no ânus de Judas". Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem é que se atreve a propor expressões latinas como "fellatio" e "cunnilingus"? Tira a vontade a qualquer um! Da mesma maneira, "masturbação" é pesado e maçudo, prestando-se pouco ao diálogo, enquanto o equivalente popular "esgalhar um pessegueiro", com a ressonância inocente que tem, de um treta que se faz com o punho, é agradavelmente infantil. Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem. É preciso é imaginação na entoação que se lhes dá. Eu faço o que posso."

Miguel Esteves Cardoso

Daí o nome deste blog. Dizer um “Olha que fodasse!” com vontade e na altura certa, é terapêutico e não ofende ninguém. As obscenidades que por aqui passam, são solturas de alma, libertações do ego, suspiros do coração que fariam pior se ficassem presos cá dentro. Por isso não se ofendam. É só uma merda de um blog!

Agora vem a parte “eu, eu, eu” subjugada ao tema proposto. Ora aqui está um exemplo de palavrões, que não o sendo, são.

Eu digo milhões de asneiras e a maior parte das pessoas à minha volta também. No entanto, acho que poucas as sabem usar correctamente. Odeio ouvir amigos meus a usar “caralho” como ponto final de cada frase! Chateia-me a banalização da asneira, exactamente por achar que deve ser usadas com conta, peso e medida. Na altura certa… TAU!

Adoro quando oiço uma amiga minha a soltar um “tou ffffudida!”. Não há nada mais autêntico, embora, e infelizmente não seja totalmente verdadeiro porque ela não foi realmente fudida por ninguém. Sim, somos rapariguinhas de bem e do bem mas descer dos saltos e mandar caralhadas só nos fica é bem!
As miúdas que não dizem asneiras sempre me irritaram. Na escola, havia uma que tomava Aspegics às escondidas na casa de banho mas não dizia um “porra” que fosse. E essa é a prova! Quem não solta os demos da lexis (tradução para quem teve a sorte de NÃO estudar Semiologia/Semiótica: linguagem) fica com perturbações psico-fisio-socio-mentalógicas muito graves.

Ultimamente ando com a mania de acrescentar o palavrão “puta” antes de cada nome. Ex: “A puta da mala não fecha”. E como ando a exagerar, vou tomar um Aspegic para ver se melhora.
(o boneco? é o meu emoticon preferido do MSN!)

No meu grupo de amigos, sempre que alguém se dirige a mim e termina a frase com um “caralho” respondo automaticamente: “Caralho não! Cona!” O que é absolutamente asqueroso e ordinário mas faz todo o sentido. No fundo é uma questão de respeito mútuo e de igualdade de direitos. Se nós dizemos “obrigada” e eles “obrigado”, os palavrões também devem ser separados por género.

And now... the moment we've all been waiting for - a revelação: não digo asneiras à frente dos meus pais. É verdade. Esta língua badalhoca mete os travões ao pé dos papás. Em casa sou eu que me armo em miúda dos aspegics. Uma vez, à mesa, a almoçar no restaurante do costume, estava a conversar com um primo e saltou-me a palavra “cu”. Tinha aí uns 9/10 anos e morri. Morri de vergonha e de medo que me deserdassem. Tapei a cara e comecei a chorar compulsivamente e a minha família passou o resto do almoço a gozar comigo e a usar a palavra “cu” em todas as frases. A partir daí percebi que não faria mal nenhum dizer uma asneira ou outra. Mas não consigo! Não me sai! Sou incapaz de dizer um palavrão ao pé de alguém da minha família.

E tou aqui a pensar... se os palavrões são palavrões, que tipo de palavras serão palavrinhas? Eu voto naqueles: “linda”, “amiga”, “curto-te bué” que se dizem para amolecer os ouvidos. Prefiro que um amigo me chame “rameiroca” aos berros e à bruta (porque eu sei que é com carinho) do que andar a ouvir palavrinhas de gajos e gajas que não me dizem nada! Odeio falinhas mansas! Quem gosta a sério diz isso com uma caralhada como acompanhamento. Porque é sincero e forte. E assim eu gosto!
Para terminar, um pedaçinho de genialidade saído do baú dos comments. De quem? Claro, da amora...

“Fodasse que kuando me apercebo do kuanto te amo, só me aptece dizer asneiras!”

quarta-feira, abril 12, 2006

Ai... se não houvesse o inferno...
to be continued...

quarta-feira, abril 05, 2006

a amizade é o exercício da parvoíce em conjunto (by B.A.B.E.)


Um amigo meu tem um motão que ele chama de "preta" e por arrastão nós tb chamamos. E vai sempre fumar cigarros* à praia com a preta. "ah e tal, hoje vou ca preta à praia", "vou ali mas vou na preta", ...

como eu sou assim meia suja de pele, tenho caracois, gosto de dançar kizombadas e dar tarrachinhas (quem não sabe peça a um preto pa explicar e vai ver que não quer outra coisa. bons, alguns dos leitores masculinos são capazes de não gostar. peçam a uma preta então. continuando...) os meus amigos tb me chamam de preta. só assim muito de vez em quando, para me picarem com piadas racistas. eu sei que eles não são, e eles sabem que não me picam (picam sim), mas pronto, tem a sua piada.

fomos todos à praia e o amigo levou a preta. a meio do meu compal fresh de maracujá
(a segunda coisa que eu mais gosto de meter na boca!) alguém disse
"olha, tão cá as duas pretas!"

armada em parva respondi logo
: "pois estão, mas ele só monta uma!"

e o sacana respondeu com aquele sorriso
: "não, eu tb já montei na mota!!"

já no fim do meu compal fresh de maracujá (a segunda coisa que eu mais gosto de meter na boca), estive 5 a gargalhar à parva por causa da piada das moscas que vão a andar de mota e uma delas grita: pára! pára! entrou-me um mosquito pro olho!"

No dia a seguir fomos estudar pro café e ele pergunta-me: "sabes quem é o pai da engenharia?"
Resposta óbvia: "não!"

"É este filho da puta"

Conclusão brilhante: "Ah! Então a puta é a avó da engenharia!"

A Shodona Queen Hardcore também me tem arrancado umas belas gargalhadas com os seus mails. Aqueles badalos!

Mamã, Mamã... os meus colegas da escola chamam-me mentiroso!
Cala-te pá, tu nem andas na escola!

Mamã, Mamã... as pilinhas dos meninos parecem amendoins!
Porquê Teresinha? São pequeninas?
Não Mamã... são salgadinhas!

Mamã, Mamã... eu não gosto da avó!
Tábem, come só as batatas!

Mamã, Mamã... cheira a mortos (é esta!)
Mamã??

MaMÃ???


MAMÃÃÃÃÃÃÃ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cigarros*
é a coisa que mais gosto de meter na boca. suas taradas!

terça-feira, abril 04, 2006

Tou ficando atoladjinhaaaaa


Fodasse...tou atrasada!

Tinha feito um post todo lindo e maravilhoso e a puta do Pc encravou-se-me raios partam, raios e curiscus!

Levam cmg a sambá...(a tentar) na ultima viagem!

Beijos gostosos pa todos!
Amora: repetist preservativos! ahahah, e seu vier branca +é pk passei mt tmpo no quarto!
Shoo...ainda axo k te vou encontrar no aeroporto de malas feitas... amava tanto k fosses
Claudjinha: Txi gosto caralho (caralho é a tua palavra)
Tita: Vê se marcas o casamento keu kero comer o padrinho na sacristia!
Tania, Mariana e Susana: Beijãozãoooooooooo...e aturem o Ivan, pa ele tar mais amansadinho kand eu voltar! Foi bom, n foi? ;)

*


Ps: porra tou com cara de parva na foto!

diverte-te pa c%/&lho!!

A minha amora vai-se outra vez. A mala dava pra 64 kg e ela não me levouuuu!
Agora fico aqui perdida nesta porra de país sem graça a tomar conta do pedaço!

Quem quer ser o/a minha/meu amora/amor (ai calma que isto assim não soa nada bem) durante as próximas duas semanas?

Há falta de melhor fico ca bolota congelada.


Pessoal, se quiserem ir viajar já sabem! Eu tou cá pra ar boleia pro aeroporto! Não... a sério! Na boa! Vão todos pra Cuba e prás Maldivas. Eu fico cá a traduzir livros de Relações Públicas e a fazer Orais de Técnicas de Imprensa! (vou mas é fugir pro algarve!!)

B.A.B.E. aconselha: Em viagens de finalistas, QUANTIDADE em VEZ DE QUALIDADE!

  • bikini
  • escova de dentes
  • preservativos
  • óculos de sol
  • toalhitas dodot
  • lenço de papel
  • bronzeador e auto-bronzeador (ai de ti que venhas branca!)
  • cuecas
  • preservativos
  • toalhitas higiene intima
  • pílula
  • pílula do dia seguinte (antes das refeições e ao deitar)

Vai sambá, funká, forrozá e ser feliz, amora!!

(ai, acudam-me que vou chorar duas semanas seguidas de saudades!)

e nada de depressões pós-viagem! porque: "assim k voltar, o weekend é nosso"!

domingo, abril 02, 2006

Matisyahu - King without a crown live @ stubb's

Momento espiritual - part I

Faixa 7, volume no 50, bass q.b.! All set.... GO! Os vidros abertos e esta vontade de dançar e cantar e o mar ali! Que arrepio! É a vida em estado perfeito. É a pausa das pausas. É a minha terapia para a alma! O sangue trasforma-se em chocolate quente, tudo fica doce, doce, doce sem enjoar. E canto e danço... como se ninguém estivesse a ver! E faço figura de parva. E os condutores do lado gozam comigo e fazem rir a família toda com as suas imitações de mim a dançar isto. E eu rio-me e continuo a berrar! E em casa, de pijama, na varanda! No pc, no repeat! Ando apanhada por esta música! É um arrepio de felicidade!! E a culpa é tua Matis... Tiras-me do sério! Mas não, não quero um filho teu. Prefiro o Yotuel que é assim mais caliente e não é judeu. Não leves a mal Matis, é que ser judeu é uma trabalheira!

ps - agora que descobri as maravilhas do html, preparem-se pra ter video-clips a torto e a direito!






You're all that I have and you're all that I need
Each and every day I pray to get to know you please
I want to be close to you, yes I'm so hungry
You're like water for my soul when it gets thirsty
Without you there's no me
You're the air that I breathe
Sometimes the world is dark and I just can't see
With these, demons surround all around to bring me down to negativity
But I believe, yes I believe, I said I believe...

Que tal nós dois...numa banheira de espuma?
El cuerpo caliente, um dolce farniente. Sem culpa nenhuma!

Fazendo massagem
relaxando a tensão
em plena vagabundagem
com toda disposição
falando muita bobagem
esfregando com água e sabão

Lá no reino de Afrodite o amor passa dos limites
(Quem quiser que se habilite) o que não falta é apetite.